quarta-feira, 21 de outubro de 2015

De volta para o futuro

21 de outubro de 2015. Um dia aguardado por muitos amantes do cinema. Em especial, para aqueles que foram crianças ou adolescenters entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Afinal, é nessa data que Marty McFly, herói daquela época, “chega ao futuro”, junto com o Dr. Emmet Brown e seu inesquecível DeLorean convertido em “máquina do tempo”, na segunda parte da trilogia De volta para o futuro. É verdade que, em certos aspectos, o cenário atual é bastante diferente daquele imaginado no filme: não há carros ou skates voadores (os hoverboards), os calçados não se amarram sozinhos, nem as roupas têm função de auto-ajustamento e auto-secagem. E, felizmente, as pessoas não usam duas gravatas ao mesmo tempo! Por outro lado, drones, aparelhos operados por comando de voz, grandes monitores de tela plana, TVs com função multicanais, teleconferências, computadores portáteis (tablets), videogames que funcionam a partir de movimentos físicos, já são coisas corriqueiras. Ademais, a sociedade tecnocrática, a obsessão pela carreira profissional, a vida mais estressante, também são traços registrados no filme e, para nosso azar, bastante familiares aos nossos tempos...

Mas, independentemente dos acertos e erros de previsões – ou, talvez, precisamente pela possibilidade de haver erros e acertos nesse tipo de exercício especulativo – a “tese filosófica” que perpassa a trilogia (sim, ela existe!), e que Dr. Brown enuncia ao final da terceira parte, permanece intacta, e deve sempre ser lembrada: nosso futuro não está escrito; somos nós quem o fazemos, a cada instante, desde nossas mínimas ações – para o bem ou para o mal. O que faremos de nós, então?

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Doriva?

Torço muito para estar errado, mas entendo que a escolha de Doriva para substituir o demissionário Juan Carlos Osorio entrará na lista como mais um dos incontáveis erros da tenebrosa “gestão” (sic) de Carlos Miguel Aidar.

O estilo de futebol mais retranqueiro praticado pelas equipes de Doriva em nada se assemelha àquele ofensivo promovido pelo treinador colombiano. Se a ideia, ao trazer Osorio, era buscar uma novidade (em métodos, em planejamento tático etc.), com Doriva, o SPFC escolhe o “mais do mesmo” que nada acrescenta ao futebol. Ainda assim, podemos chegar no G4 do Brasileirão ou ganhar a Copa do Brasil? Sim, claro. Celso Roth foi campeão da Libertadores pelo Inter chegando ao clube gaúcho em uma fase semifinal em 2010 (eliminando o próprio SPFC àquela altura, aliás). Mas, pensando a médio e longo prazo, o tricolor paulista parece ter escolhido o caminho da regressão dentro de campo. A mesma, aliás, que vemos escancarada fora dele.

Enfim, numa semana em que a administração Aidar naufragou de vez – registre-se: não há alternativa para salvar o clube que não passe pela saída do atual mandatário tricolor – a opção por Doriva não surpreende. Opiniões à parte, porém, só nos resta torcer. Por Doriva e pela saída de Aidar.

PS: desejo toda sorte ao Profe. Juan Carlos Osorio. Quem sabe um dia ele possa voltar, em um ambiente menos hostil, para terminar o que começou.