Há exatamente um ano, eu
desembarcava em Paris para uma verdadeira aventura. 5 meses morando sozinho, em
outro país, para fazer meu doutorado sanduíche. Há um poema do Paulo Leminski,
dedicado a Léon Trotsky e sua esposa, que diz o seguinte: “nunca mais vai ter
um dia como em Petrogrado naquele dia”. Eu poderia parafraseá-lo, dizendo que
nunca mais vai haver um dia como em Paris naquele dia, 21 de janeiro de 2013.
Cada detalhe, cada passo, cada movimento das minhas primeiras horas por lá, e
tudo que foi envolvido desde minha partida até a chegada (por exemplo, do árduo
sentimento de deixar a esposa e a família por aqui, até o encantamento por ver
a neve pela primeira vez), ficarão certamente guardados para sempre em minha
memória. Mais ainda: creio que, pelo caráter de ineditismo daquela experiência,
jamais serão repetidos.
Quem sabe, um dia consiga relatar
um pouco melhor este meu período. Escrevi um pouco neste blog, enquanto estava
lá (se houver interesse, veja algumas publicações entre o final de janeiro e
junho de 2013). Mas, seria preciso, agora, escrever com um olhar já
distanciado. Espero um dia ter tempo. Por enquanto, apenas alimento as belas
memórias daquele dia inesquecível!
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