Quando o Bruce Springsteen veio ao Rock in Rio, mês passado, conhecia várias músicas dele, gostava de uma ou outra, mas não era propriamente fã. Na verdade, o fato é que eu nunca tinha prestado a devida atenção em sua obra. Talvez porque, embora seja quase um mito nos Estados Unidos e em outros países, ele curiosamente não seja tão conhecido no Brasil. Ou, quem sabe, por sua música fugir um pouco ao estilo clássico do rock'n'roll, que eu adoro, com solos de guitarra e refrões mais marcantes. Mas, depois do show no Rio de Janeiro, que pude acompanhar pela TV, minha percepção mudou completamente. Confesso que me tornei fã: fui atrás de suas músicas, CD's, passei a estudar as letras, tirar as músicas no violão e na guitarra etc. Enfim, quis conhecer, de verdade, seu trabalho (como, aliás, faço com todo artista "novo" que me desperta a atenção). E descobri o quanto ele tem a oferecer. Seja pelas melodias tão bem executadas pela E-Street Band, que o acompanha, seja pelos versos críticos, com cunho social e político, ou pelos shows com uma simpatia única e uma energia contagiante para um senhor de 63 anos. É um artista, enfim, a descobrir.
Por ora, deixo vocês com uma de minhas preferidas, Bobby Jean, de um de seus principais álbuns, Born in the USA, de 1984.
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