Ontem, 30 de setembro de 2013, depois de 23 anos ininterruptos no ar, a MTV Brasil encerrou suas atividades. No lugar, uma “nova” MTV, que em nada lembra o canal que marcou a adolescência de tantos jovens, especialmente em sua primeira década de existência, vai ao ar.
É verdade que a MTV Brasil há muito deixava a desejar. Eu, por exemplo, que fui um telespectador assíduo entre meados dos anos 1990 e início dos 2000, há muitos anos não acompanhava mais a emissora, cada vez mais distanciada de suas raízes musicais e de seu arrojo vanguardista. Verdade, porém, que o acesso à música e a clipes, na era da internet, inviabiliza e muito a proposta original da MTV. Mas, nas últimas semanas, a reexibição de antigos programas e entrevistas com ex-VJs da casa me provocou uma série de viagens ao passado. Lembranças de quando aguardava a exibição de um clipe, informações sobre um disco novo a ser lançado, de alguma banda que viria para o Brasil... Claro, achava que o rock era escanteado na programação da emissora (me recordo como várias vezes ficava lutando contra o sono para poder ver, às segundas-feiras, meia-noite, o Fúria MTV, única faixa do canal dedicada exclusivamente ao rock pesado). Ainda assim, as lembranças positivas são as que permaneceram. Lembro-me perfeitamente do impacto que tive quando vi pela primeira vez o clipe de November rain, do Guns 'n Roses, ou quando vi o "Unplugged" do Kiss; o show de lançamento da turnê do “Volume dois” dos Titãs, ou a primeira exibição na íntegra do Acústico da Legião Urbana, entre tantos outros momentos e descobertas (frequentemetne gravados em antigos VHS já perdidos). Nesse período de nostalgia, me lembrei que num determinado momento, cheguei a ter um pôster da Sabrina Parlatore no meu quarto! rs
É verdade que a MTV Brasil há muito deixava a desejar. Eu, por exemplo, que fui um telespectador assíduo entre meados dos anos 1990 e início dos 2000, há muitos anos não acompanhava mais a emissora, cada vez mais distanciada de suas raízes musicais e de seu arrojo vanguardista. Verdade, porém, que o acesso à música e a clipes, na era da internet, inviabiliza e muito a proposta original da MTV. Mas, nas últimas semanas, a reexibição de antigos programas e entrevistas com ex-VJs da casa me provocou uma série de viagens ao passado. Lembranças de quando aguardava a exibição de um clipe, informações sobre um disco novo a ser lançado, de alguma banda que viria para o Brasil... Claro, achava que o rock era escanteado na programação da emissora (me recordo como várias vezes ficava lutando contra o sono para poder ver, às segundas-feiras, meia-noite, o Fúria MTV, única faixa do canal dedicada exclusivamente ao rock pesado). Ainda assim, as lembranças positivas são as que permaneceram. Lembro-me perfeitamente do impacto que tive quando vi pela primeira vez o clipe de November rain, do Guns 'n Roses, ou quando vi o "Unplugged" do Kiss; o show de lançamento da turnê do “Volume dois” dos Titãs, ou a primeira exibição na íntegra do Acústico da Legião Urbana, entre tantos outros momentos e descobertas (frequentemetne gravados em antigos VHS já perdidos). Nesse período de nostalgia, me lembrei que num determinado momento, cheguei a ter um pôster da Sabrina Parlatore no meu quarto! rs
No momento em que eu começava a
me apaixonar por música, sobretudo o bom e velho rock’n’roll, e em que
despertava o sonho de, com uma guitarra nas mãos, montar uma banda como a de
meus tantos ídolos, a MTV Brasil foi fundamental para que eu pudesse me aproximar
desse universo tão rico.
Enfim, o fim da MTV Brasil leva
um pedacinho de uma das fases mais felizes de minha vida, aquela embalada nos
doces – e, de alguma forma, eternos – sonhos de juventude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário