Bem, como tive que acordar cedo (pelo menos para o padrão dos domingos), resolvi postar algo diferente no blog. Aliás, fiz questão de publicar posts sobre temas diversos esse fim de semana, justamente para mostrar a miscelânea de coisas que deverá ser esse espaço - nada muito diferente do que é nossa própria vida.
Enfim, para celebrar esse domingo, de tempo relativamente bom em São Carlos, fiquem com dois poemas. O primeiro, é de Fernando Pessoa, o que dispensa maiores comentários. No post abaixo, um de Neruda, especialmente para meu amor, Angelica.
Bom domingo a todos! Até a próxima!
"Contemplo o lago mudo" - Fernando Pessoa
"Contemplo o lago mudo" - Fernando Pessoa
Contemplo o lago mudo
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
Que uma brisa estremece.
Não sei se penso em tudo
Ou se tudo me esquece.
O lago nada me diz,
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.
Não sinto a brisa mexê-lo
Não sei se sou feliz
Nem se desejo sê-lo.
Trêmulos vincos risonhos
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?
Na água adormecida.
Por que fiz eu dos sonhos
A minha única vida?
Nenhum comentário:
Postar um comentário