domingo, 7 de agosto de 2011

Soneto para Angelica

Para celebrar nosso noivado, um singelo poema que escrevi para meu amor, Angelica.
















Soneto para Angelica

Quando eu percorria ruas desertas
Em dias gris, ou em noites sombrias
Adentrava portas entreabertas
Mas, nada encontrando, tudo perdia

Então meu coração erguia montes
Contra os ares frescos da primavera
E maldizia que tamanho afronte
A vida, sem porquê, o impusera

Mas, um dia, uma lágrima inocente
Decretando para sempre a minha sorte
Abrigou o infinito no meu peito

E, desde então, tuas mãos pacientes
Construíram um amor que de tão forte
Das imperfeições se faz perfeito.

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