sábado, 7 de dezembro de 2013

Rapidinhas sobre os grupos da Copa

Muita água ainda passará por debaixo da ponte até o dia 12 de junho de 2014, quando Brasil e Croácia derem início à Copa do Mundo. Fase das seleções, eventuais cortes por lesão etc. Por isso, acho precipitado tecer um prognóstico mais minucioso sobre o torneio desde agora. Contudo, após o sorteio de ontem, algumas rápidas observações já podem ser feitas.

Seguindo a opinião quase unânime, também creio que o Brasil teve sorte e caiu em um grupo que, se não é “baba”, também está longe de trazer grandes dores de cabeça. O México, talvez o adversário mais perigoso, especialmente por seu retrospecto contra nossa seleção, se classificou aos 30 minutos da prorrogação. Camarões vive em meio a um ambiente turbulento e seu principal astro, Samuel Eto’o, já não é mais o mesmo. E a Croácia, classificada na repescagem europeia, não parece ter time para repetir o feito de 1998, quando chegou em terceiro lugar no mundial da França. Assim, imagino que não teremos problemas (7 a 9 pontos de previsão), ficando absolutamente em aberto a disputa pelo segundo posto.

O grupo B, que cruz com o do Brasil, sim, traz problemas. Pensando em oitavas de final, tanto Espanha quanto Holanda seriam paradas duríssimas, mesmo se ambas não estejam no mesmo nível de 2010, quando decidiram o Mundial, com vantagem para os espanhóis. De qualquer forma, seria jogo entre grandes, o que é sempre arriscado. Vale ainda lembrar que, em 2010, a Holanda também não era franca favorita e, quando pegou o Brasil... Por isso, não seria nada ruim que o Chile desbancasse uma das favoritas deste grupo, e nos enfrentasse no primeiro jogo eliminatório. Até porque, depois,a  tendência é só vir pedreira.

No mais, o critério adotado pela Fifa, que fez Colômbia, Bélgica e Suíça cabeças de chave, a meu ver, desequilibrou os grupos. O grupo D, sem dúvida, é o mais complicado, com três campeões mundiais (Uruguai, Itália e Inglaterra). Embora torcendo pela celeste, creio que os europeus tenham mais chances de se classificar. O grupo G, com Alemanha, Portugal e EUA também não será fácil. No mais, não creio que haverá grandes surpresas, e os grandes, como Argentina ou França, deverão passar em primeiro.

Por fim, já adianto que adoraria ver uma final (plenamente possível pelo chaveamento) entre Brasil e Argentina. Seria o coroamento dessa Copa que, todos esperamos, será uma das melhores de todos os tempos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário