terça-feira, 23 de novembro de 2010

O São Paulo em 2010: um ano para não ser esquecido

2010 acabou para o São Paulo faz tempo. Mais precisamente, na última derrota para o Corinthians, que sepultou nossas chances de ir à oitava Libertadores seguida. 2011 será, de fato, um ano atípico. Não participaremos da maior competição continental, voltaremos a disputar a Copa do Brasil e a Copa Sul-americana. Me parece claro que o foco do SPFC no próximo ano deve se concentrar nessas duas competições que, além do título, darão vagas, por um caminho mais simples que o Brasileirão, para a Libertadores 2012.

Mais à frente, quando o campeonato acabar, e as especulações sobre reforços ganharem força, pretendo fazer um balanço deste ano do São Paulo. Desde já, porém, já adianto minha opinião sobre a questão central: 2010 deve ser tomado como um ano de profundas lições. A maior delas, para nossa diretoria (lembrando que, em abril, tem eleições no clube): este ano, repetindo 2009, mas com um final pior. Em 2010, se superaram, foi uma trapalhada atrás da outra: desde reforços bisonhos, equívoco na manutenção de Ricardo Gomes por um período muito maior do que deveria, novo equívoco na escolha de Sérgio Baresi, para não falar da costumeira prepotência. Que esse ano sirva para o SPFC, sobretudo que o comanda, voltar a ter os pés no chão. É preciso deixar de acreditar que o clube é uma estrutura que funciona por si só. Não! Apenas com um planejamento sério, somado a uma boa dose de ousadia, que poderemos disputar títulos. Essa, aliás, foi a fórmula que deu certo no SPFC, antes da inércia arrogante que tomou conta do clube nos últimos dois anos, pelo menos.

Enfim, torço para que o ano de 2010 não seja esquecido. Está claro, para mim, que apenas meditando sobre suas importantes lições, poderemos ver o SPFC ter mais uma década vitoriosa como foi a última. Espero que nossa diretoria pense o mesmo.

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